1 de jun. de 2011

Quando o cinema também faz poesia

Combinando realismo e fantasia, o longa-metragem “Não se pode viver sem amor” (2010), dirigido pelo chileno Jorge Durán, constrói lirismos visuais para falar de uma necessidade pungente a todo ser humano, o amor. Durán faz poesia com imagens para contar três histórias paralelas que caminham, pouco a pouco, para um fim conjunto. Dotada de uma inventividade surrealista, a produção exige que o espectador vá além da mera passividade voyeurística e embarque em seu realismo fantástico. Brinca com o poder da imaginação ao desenvolver uma trama que, se começa com a procura, deslancha muito bem para terminar em encontro.